sábado, 31 de outubro de 2009

Ao autor



A sombra daquilo que sou dá à luz o que procuro...

Fotografia: Carlos Muralhas - Texto: Llyrnion
(Fotografias da escultura "frágil" de Miguel Figueiredo)

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Estive na Cidade II



Ruas
Caminhos
Obstáculos
Trancas
Ideias

Do outro lado coisas valiosas, preciosas, brilhantes,
Quero chegar lá mas não consigo, nem sempre consigo... hoje não, pelo menos.

Fotografia e Texto: Carlos Muralhas

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Estive na Cidade



"Se olharmos à nossa volta, veremos outros indivíduos idênticos a nós. Por mais que procuremos, nunca encontraremos ninguém que seja exactamente idêntico a nós. Todos e cada um somos feitos apenas de diferenças; no planeta há 6.000 milhões de homens e mulheres, mas cada um deles é diferente de todos os restantes: não há indivíduos absolutamente idênticos entre si, é uma impossibilidade. Existimos porque somos diferentes, porque temos diferenças e, todavia, algumas destas diferenças incomodam-nos e impedem-nos de interagir, de nos comportarmos amistosamente, de manifestarmos interesse pelos outros, de nos preocuparmos uns com os outros, de nos ajudarmos - e, sejam tais diferenças quais forem, é a natureza das fronteiras que traçámos que as determina. Cada fronteira cria as suas próprias diferenças, atribuindo-lhes consistência e sentido."

Zigmunt Bauman, "Viver com estranhos", in Confiança e Medo na Cidade, Lisboa, Relógio d'Água, 2006, p. 72.

Fotografia: Carlos Muralhas

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Até quando...


Ignoro quanto tempo poderei sobreviver nas condições de vida deste planeta tão adversas.
Os meus pulmões sofrem com este ar sabor a carros, o meu estômago queixa-se dos aditivos alimentares, a minha pele sua sob o sol que agride pela fina camada de ozono, os meus olhos choram pela devastação da natureza, pelos ecossistemas destruídos, pelas espécies que desaparecem, pela apatia desta espécie à destruição que provoca.
Ignoro quanto tempo mais poderei resistir... sem fazer nada...

Fotografia e Texto: Carlos Muralhas

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Um outro olhar sobre Lisboa



Segunda e última parte da Homenagem a Lisboa.
Aqui Lisboa aparece como muitas cidades gostam de ser vistas... do alto e em grandes planos.



Fotografia e texto: Carlos Muralhas

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Devendra Banhart - I feel just like a child


Well I feel just like a child
Yeah I feel just like a child
Well I feel just like a child
Well I feel just like a child
From my womb to my tomb
I guess I'll always be a child
Well some people try and treat me like a man
Yeah some people try and treat me like a man
Weel I guess they just don't understand
Well some people try and treat me like a man
They think I know shit
But that's just it
I'm a child
Weel I need you to tell me what to wear
Yeah I need you to help me comb my hair
Yeah I need you to come and tie my shoes
Yeah I need you to come and keep me amused
From my cave to my grave
I guess I'll always be a child
Well I need you to help me reach the door
And I need you to walk me to the store
And I need you to please explain the war
And I need you to heal me when I'm sore
You can tell by my smile
That I'm a child
And I need you to sit me on your lap
And I need you to make me take my nap
Could you first pull out a book and
Read me some of that
Cause I need you to make me take my nap
And I need you to recognize my friends
Cause they're there even though
You don't see them
They got their own chair, plate, and a seat
You know I won't touch my food
Unless they eat
From the roof to the floor
I crawl around some more
I'm a child
And I need you to help me blow my nose
And I need you to help me count my toes
And I need you to help me put on my clothes
And I need you to hide it when it shows
From be my daddy's sperm
To being packed in an urn
I'm a child
And when I steal you gotta
Slap me til I cry
Don't you stop til the tears run dry
See I was born thinking under the sky
I didn't belong to a couple of old wise guys
From sucking on my mama's breast
To when they lay my soul to rest
I'm a child
Well I guess I'm always be


Fotografia: Carlos Muralhas

domingo, 11 de outubro de 2009

A Lisboa


Não é à toa que Lisboa é adorada pela maioria dos estrangeiros que a vêm visitar, e nós por aqui todos os dias habituamo-nos de tal maneira a esta magnífica cidade que quase chegamos a ser insensíveis à sua beleza. Diariamente passo por edifícios e locais fantásticos sem neles reparar, até alguém mos mostrar em fotografia.

Nem de propósito, já que hoje era dia de votar para a Câmara de Lisboa, achei que, apropriadamente, era também dia para fazer um pequeno passeio pela cidade, e como vem sendo meu costume ultimamente fotografei portas e paredes e ainda outras coisas que achei interessantes, mas hoje, hoje propositadamente, mantive sempre um olho para cima, para Lisboa, para a cidade, e posso dizer... tal como sempre que me lembro de nela reparar, deslumbrou-me.

Por isso o que eu tenho hoje aqui para deixar não são só aquelas portas e paredes e as outras coisas que achei interessantes mas também a cidade, esta magnífica cidade Lisboeta, tudo aqui e tudo misturado, do mesmo modo como a nossa cidade é, uma multitude de ambientes e de estados. Porque Lisboa é tudo isto.




Fotografia e Texto: Carlos Muralhas

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Sonho e Perfeição


O meu sonho é atingir a perfeição ao sonhar.

Fotografia e Texto: Carlos Muralhas

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Intrincado



O final é um acontecimento que deve ser inesperado mas que é certo. No entanto tu sabes que vai ser aqui, agora, a qualquer momento... desta vez tens a certeza. Estavas ali e de repente ele apareceu, omnipotente omnipresente, num cantinho do cérebro... aquele dos terrores que se sentem atrás, à frente, não, vem de cima, e tu olhas mas ele não está lá. Tu tens quase a certeza que esteve... sempre invisível, sempre deixando espaço para a dúvida, isto é real ou insanidade? É uma mão que se aproxima sem a veres mas que sentes, sempre, ali, e tu já estavas agarrado, ainda ela não te tocou. A protecção não existe, ele está em todo o lado, não podes esconder-te. Vai ser aqui, agora a qualquer momento... desta vez tens a certeza.

Intrincado - que é ou está enredado, enleado, emaranhado, embaraçado.

Fotografia e Texto: Carlos Muralhas